quarta-feira, 31 de março de 2010

"A nova arteira da turma: LUNA"

 Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado de um cão...Cumprimentou o amigo, com toda efusão. "Quanto tempo!" O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. 
O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele... O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada... O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas no sofá e deixou lá as marcas digitais de sua animalidade.Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi.
Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: "Não vai levar o seu cão?
"Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?"     (Millôr Fernandes)   
       

Pois é, assim, como quem não quer nada, Luna foi chegando e cativou todo mundo.
Acorda 3 vezes por noite, chora, "destroi" as plantinhas do jardim, quer brincar nas horas mais impróprias...
Mas quem resiste aos seus encantos de "menina"?

 Até eu, fiel amante dos felinos, devo confessar: também não resisti!

 

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